Catarses

Estou fechada para limpezas. Não sei se de fim de Inverno se de princípio de Primavera, mas limpezas. Tenho a mobília na relva, as carpetes a enxugar e a casa virada do avesso.
Nada como confiar nos clássicos e esperar que do caos nasça a ordem. Lá mais para a noite, acredito, que por enquanto não há mundo nem universo. Mas quando, finalmente, tudo encontrar o seu sítio, usarei o éter dos deuses, sem peso nem impurezas, para fazer o azul do meu céu. Ou quase. Quase azul, quase céu, quase meu...

Nenhum comentário: